No dia 22 de Dezembro, no jogo benfica-Nacional, ao minuto 92, o arbitro Pedro Henriques considerou mão do jogador do benfica Miguel Vitor, na área do Nacional da Madeira. Na sequencia do lance o jogador Cardoso introduziu a bola na baliza do Nacional.
O lance é discutivel. Duas coisas são evidentes a bola bateu na mão de Miguel Vitor e foi esse desvio na mão que possibilou a introdução da bola na baliza. Estes dois factores são suficientes para marcar falta? É duvidoso. Muitos penalties têm sido assinalados em situações em tudo semelhantes, dizerm que apesar de não ter havido intecionalidade no corte com a mão, esse corte impediu um golo ou um lance de perigo e por isso deve ser assinalado penalty.
Apesar disto, jornalistas, comentadores, o avaliador do jogo, dirigentes, jogadores e treinadores encarnados se uniram e manifestaram o seu profundo desagrado por esta atitude de Pedro Henriques. Sentiram-se extropiados, roubados, violados (desta ultima parte, alguns gostaram) e durantes duas semanas só disso se falou na imprensa portuguesa. Não havia que discutir se foi mão na bola ou bola na mão, se a bola entrou ou não na baliza por causa disso, era certo que Pedro Henriques tinha intencionalmente prejudicado o benfica.
Em 3 semanas tudo mudou. E voltou a normalidade ao campeonato portugues.
Quarta-feira foi só um cheirinho do que podemos vir a ter nos próximos meses. Maxi Pereira claramente empurrou um jogador do Vitoria de Guimaraes dentro da sua área, e o arbitro nada assinalou. Pouco se falou sobre isso. Beneficiar o slb é normal, e os jornalistas, por isso mesmo, ingnoraram a situação.
Ontem, foi pior. Ontem, foi muito pior. Ontem, Paulo Batista (daqui para a frente "o ladrão") perdeu a vergonha. Inocencio Calabote foi um menino ao pé do que o ladrão fez ontem.
O que se passou ontem no estádio da luz é dificil de descrever. No mesmo jogo, conseguir validar um golo irregular, inventar um penalty a favor, e não marcar dois penalties claros contra é obra. Não pode ser só incompetencia. Não há incompetencia que justifique não ver o fora de jogo no lance do golo lampião. Os jogadores estão praticamente parados quando sai o cruzamento, como alguem pode não ver, como o assitente do ladrão pode não ter visto.
Não há incompetencia que justicique não ver o penalty de Luisão com o seu takle deslizante. Como o ladrão não viu? O problema é que ele viu. Viu e não quis marcar.
Ontem no final do jogo, Rui Costa e Luis Filipe Vieira devem ter suspirado de alivio, e ter dito "Valeu a pena". "Eu não te disse Rui, falamos duas ou tres vezes para os jornais e daqui para a frente vai ser limpinho,"
E eu pergunto, Sserá que agora vai ser sempre assim?