terça-feira, 8 de setembro de 2009

A selecção que deixou de ser de todos nós

Estava a poupar este tema para 5ª, depois do jogo da Hungria, mas não aguento mais.

Desde o Deco ter começado a jogar na selecção, que esta deixou de ser a minha. Não que eu tenha alguma coisa contra brasileiros em geral ou o Deco em particular. Mas, como o Tomasson disse (e bem...) andamos a colmatar as nossas deficiências indo buscar jogadores ao Brasil. As vitórias na era Scolari iam encobrindo esse sentimento, mas não o desvaneceram.

Mas pior foi o Liedson. Alguém que diz que nunca jogaria por Portugal e que tem o sonho de jogar pelo Brasil. Com 31 anos, as coisas mudaram um pouco de figura.

Quando um jogador se torna federado, e coloca: nacionalidade portuguesa, deve jogar por Portugal. Todos os outros são oportunistas.

Aliás, todos os jogadores que vêm para Portugal, fazem-no para dar o salto para a Europa. E quando ficam mais que 5 anos sem conseguirem, começam a piscar à selecção para ver se alguém olha para eles.

Prefiro deixar de ir com regularidade às competições internacionais do que jogar com gananciosos naturalizados. Perder jogos do que ouvir o hino com sotaque.

Mas o cenário parece ainda mais negro do que isso. Não ir ao mundial, perder jogos e manter a brasileirada toda...